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Тексты песен » Brasil Colônia

Текст песни: Brasil Colônia + перевод

2018 язык: португальский
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Группа Oriente в 2018 году, совместно с лейблом Sony Music Entertainment Brasil, опубликовала сингл Brasil Colônia, который вошел в альбом Brasil Colônia. Язык произведения - португальский, ниже вы найдете перевод на русский язык, трек исполняется в жанре иностранный рэп и хип-хоп, вы можете слушать, изучить слова или скачать лирику бесплатно, прокомментировать, как сами куплеты так и смысл который они в себе несут.
исполнитель:
Oriente | Sant | Gog | Fábio Brazza | Sid
альбом:
Brasil Colônia
лейбл:
Sony Music Entertainment Brasil
жанр:
Иностранный рэп и хип-хоп

Eis que surge a verdade

Ei, até quando Brasil Colônia?

Até quando, até quando Brasil Colônia?

Até quando, até quando?

Eis que surge a verdade em meio ao prejuízo

Manda quem pode, Odebrecht quem tem juízo

Povo desunido numa guerra de partidos

Brasil Colônia, próximo capítulo

Aqui nunca houve independência

E o povo pobre continua sendo escravo

O governo te rouba cada centavo

E o plano da Previdência é o Sexagenário

Guerra de Cabral

Quem descobriu o Brasil não foi Portugal

Meritocracia sem ensino fundamental

Escravidão moderna, era colonial

Em agosto tem folclore na colônia

Sacis pererês e urnas eletrônicas

Eu já dei nomes aos bois

Vota errado, então não reclama depois

Ora pois, a corrente no pescoço do trabalhador

E agora quer dar um golpe de estado

Deixo dois recados antes que eu me esqueça:

Eu não sou de esquerda e não voto no Bolsonaro

Desde muito tempo atrás, muito tempo atroz

Quase desde Pero Vaz, nunca teve vez nem voz

Das favelas aos faróis

Oprimidos desde os portugueses e espanhóis

Muitos contras, poucos prós, segue a conta pra nós

O mesmo ônus, 500 anos após

Desde Dom Pedro Primeiro

Que o Brasil é terceiro mundo

Desde Dom Pedro Segundo

Que ainda somos controlados por terceiros

Ansiando o décimo terceiro

Mas em desigualdade ainda estamos entre os péssimos primeiros

Empréstimos em dinheiro e quem fez o rombo?

Os filhos de Colombo ou os filhos de Quilombo, quem são os herdeiros?

Antes presos na corrente do branco

Hoje na conta corrente do banco

Assassinatos seguem padrões de cores

Pensamentos francos e Marielles Franco atraem franco-atiradores

Mas cansados de ouvir ordens dos mestres da colônia

Os serviçais viraram mestres de cerimônia

E trouxeram uma nova corrente de pensamento

Conhecimento é empoderamento contra os opressores

O grito de Independência é declamado todo dia

Nos saraus de poesia

Mas nessa fotografia

Não vemos um homem num cavalo branco

Vemos mulheres e jovens negros da periferia

Escrevendo a própria carta de alforria

Educação é a nova abolição da escravatura

E cada verso no papel

A certeza que a cultura liberta mais que assinatura da princesa Isabel!

Lágrimas de sangue escorrem dos filhos desse solo e irrigam esse solo

Crianças pedem colo e a pátria-mãe se isola

«Que os órfãos chorem longe»

Às margens do que importa, o poder à preferência

Que deus me ajude (Lázaro)

Pois eu não sou politizado

A esquerda e a direita são duas asas do mesmo pássaro

Passeiam racistas, machistas, homofóbicos, etno-centristas

Há seis séculos, seis séculos

E só passaram nós

Foram mais de 6 bilhões de óbitos

Queimaram arquivos, motivos

Queimaram motivações e ainda estamos vivos

Mas queimaram meus ancestrais

Veneno nos livros

O que já foi, não volta

Mas quem disse que já nos livramos disso?

E as cotas espirituais, quem cede?

Ou melhor: quem assume esse compromisso?

De reequilibrar a balança da ordem natural do universo

Essa é a Revolta da Chibata em verso

Sentiu incômodo, então ajusta a carapuça

Porque eu bato na batida pra não arrebentar a tua fuça

Intolerância fede

Ignorância é febre (infelizmente)

Até quando Brasil doente?

Eu já não consigo mais ver a diferença dos dias de hoje pra 64

A ditadura continua aqui

Eles só falsificam a liberdade, mudam a tinta e trocam as bordas do quadro

E é tanto enquadro dentro das rodas de rima

Que a nossa revolta faz o rap ser inadequado

E eu pergunto pra polícia: isso vai até quando?

E eu canto pra tentar mudar as leis estúpidas do estilo Jânio Quadros

A repressão tem roupa, farda segue a moda

É foda pensar que quem tinha que proteger é que incomoda

A raiva é só uma gota e a revolução é um copo

E não é coincidência a eleição ser no ano da Copa

O Neymar entra em campo e o povo vai à loucura

Mas ninguém se importa se na favela vai ter cultura

Hoje o rap salva mais que a viatura

Que enquadra a boca, pega a escama e leva pra cheirar na prefeitura

Quase todo político é farinha do mesmo saco

Ou melhor: eles cheiram a farinha do mesmo saco

Pior pensar que a cada quatro anos é a mesma merda

É hora de agir, reclamar disso tá um saco, ó'

Somos ativistas do asfalto

Quem luta pelo próximo nunca vai ter um dia de folga

E a gente não vai descansar enquanto ainda ocorrerem casos como os casos de

Marielle e Olga

Polícia é ruim pra ajudar, mas boa em acusar

E na hora de plantar o flagra quem que vai 'tar lá?

Milícia é boa em raptar, parece Bagdá

E o pique tá chacina em toda quebra que nem Maricá (Me marcou)

O brasileiro já nasce vestindo algema

Mas pra quem tem dinheiro isso não é problema

Mas pra quem nasce sem grana, eu recomendo estudar

A inteligência ainda é a maior revolução contra o sistema

Eu sou nata sã do Sant

Sid da minha city

Chapa quente Brazza

Nissin nossa causa

Oposição atira pedra mais que catapulta

Caixão tá lindo aí pro corpo que sepulta

Se ser puta é render-se por dinheiro

O que dizer de quem vendeu o solo brasileiro?

Brasil Colônia é só insônia para o pobre

Terras e luxo pra imigrante do século XIX

Em meio a antas e hienas, na selva vou seguindo

Me fizeram decorar, mas jamais amar o hino

Protagonista na cena, omissão na missão condena

Anti-sistema, GOG problema!

Quase deu perda total na esquerda nacional

Agora é juntar cacos, fortes fatos, grave geral

Antes que eu esqueça ou perca a paciência

Me diz qual ciência que sem prova se comprova?

Em vossa excelência martelo bati

E o prego sente na cabeça o vazio do que sonha

Fogo no pavio, estopim no barril

Brasil Colônia, ha, MC sem cerimônia, ó'

Fumar ou não maconha não me impede que me oponha à discriminação

Juiz infeliz, sem juízo no improviso

Lucro vira prejuízo

Traficante e usuário trancafiados no mesmo piso

Baseado em quina é tráfico, muito peso

Pego vai peso, só o Perrella sai ileso

Mas não pise na grama, descriminalização

E uma gama de manos e manas sem grana pra advogado

Não iriam ver o sol nascer quadrado

Ao contrário, o que se vê

Radiografia do estado:

Promotor público tem em cada município brasileiro

Defensoria, agulha no palheiro

Quem bate panela, não se comove, não chia

Se quem despeja usufrui de auxílio-moradia

Maior fatia do bolo sem dar ingrediente pra receita

Eis a fome de ganância da direita

«A única parte que importa pra esses cara do que é público é o dinheiro público.

A população mesmo, não interessa. Interessa na medida que ela possa ser

explorada. E, pra ser explorada, tem que ser desinstruída, tem que ser alienada.

«Em Brasília, 19 horas.»

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До свидания, романтика!

TanyaRADA пишет:

- спасибо! От Души!!! ( Улыбаюсь...)все так!!!
Я люблю тебя до слёз

Liza пишет:

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